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Preço atual da Bitcoin
Bitcoin é uma criptomoeda digital completamente descentralizada. Diferentemente do dólar americano, que você pode segurar em sua mão (ou em sua conta bancária), não há uma autoridade central ou sistema de pagamento centralizado controlando o Bitcoin. Ao contrário, o Bitcoin opera em uma rede ponto-a-ponto, permitindo a qualquer um no mundo enviar e receber Bitcoin sem qualquer intermediário (como um banco, banco central ou processador de pagamentos).
Embora hoje em dia haja milhares de criptomoedas classificadas na CMC, o Bitcoin foi a primeiríssima criptomoeda criada. Em 31 de outubro de 2008, uma pessoa (ou um grupo de pessoas) com o pseudônimo de “Satoshi Nakamoto” publicou o mundialmente famoso White Paper do Bitcoin.
A primeira linha descreve: “Uma versão puramente ponto-a-ponto de dinheiro eletrônico, que possibilitaria o envio direto de pagamentos digitais de uma parte para a contraparte sem passar por uma instituição financeira.”
A rede Bitcoin foi então lançada em 3 de janeiro de 2009, iniciando a revolução das criptomoedas.
O Bitcoin é uma moeda digital puramente descentralizada, o que a torna diferente de qualquer outro ativo até então existente.
Antes da era digital, todos transacionavam com reproduções físicas da moeda, desde gado e sal, passando por prata e ouro, e finalmente as cédulas bancárias. Apenas recentemente o dinheiro foi “ digitalizado” - permitindo a existência de contas bancárias onlines, assim como o surgimento de diversas plataformas de processamento de pagamento, como PayPal e Square, que você usa hoje em dia sem pensar a respeito.
No entanto, todas essas “transações digitais” exigem um sistema centralizado para operar. Seu banco, ou serviços financeiros como PayPal, precisam garantir que todas as contas de seus usuários estejam constantemente atualizadas e computadas corretamente. Esses sistemas representam uma forma centralizada de dinheiro digital.
O Bitcoin revolucionou o dinheiro digital ao descentralizar esse processo de contabilidade. Em vez de ter uma figura central responsável por garantir que as transações dos usuários estejam sempre de acordo, o Bitcoin funciona compartilhando as transações e saldos das contas de cada usuário no mundo todo de uma forma pseudônima. De forma simples, isso significa que qualquer um pode fazer o download e usar o software gratuito de open-source exigido para participar do protocolo do Bitcoin.
Como um usuário do Bitcoin, tudo o que você precisa saber para enviar um Bitcoin para outra pessoa é simplesmente o seu endereço do Bitcoin (uma série de letras e números, e não seu nome ou informação pessoal!). Ao enviar seu Bitcoin para um endereço você está transmitindo sua transação (Oi, eu sou a Alice enviando 1 BTC para o Roberto!) através da rede da criptomoeda, usando a tecnologia blockchain (abaixo falaremos mais sobre isso). Visto que a rede do Bitcoin possui o mais atualizado livro razão rastreando o saldo da carteira da Alice, o sistema verifica o saldo (por exemplo, Alice possui 2 BTC em sua carteira, logo, a transação de 1 BTC para Roberto é válida), e assim conclui a transação.
Resumindo, o Bitcoin funciona garantindo que o livro razão compartilhado mantenha o registro sempre atualizado, e que novas transações com Bitcoin (Roberto envia 2 BTC de volta para Alice. Boa, Alice!) sejam validadas, gravadas e adicionadas em ordem ao livro razão. Isso é o coração da tecnologia blockchain, em que novos “blocos de informação” são adicionados a uma cadeia de blocos já existente.
“Minerar” se refere ao ato de adicionar novos blocos ao blockchain. Em termos simples, os mineradores de Bitcoin dedicam uma quantidade significativa de energia computacional para resolver problemas criptografados, o que é basicamente um problema muito complexo. O minerador que solucionar o problema antes de todos os outros receberá a “recompensa do bloco,” que é uma alocação de um número predeterminado de Bitcoins. Em alguns casos a recompensa do bloco é premiada a um pool de mineradores, que é quando um grupo deles se une para compartilhar recursos.
Assim que o problema é solucionado, o bloco é “ confirmado” e adicionado ao blockchain. Essa nova informação é enviada a todos os nós, que são os participantes do protocolo Bitcoin, e o livro razão compartilhado é novamente atualizado.
Conforme o preço do Bitcoin sobe, a recompensa do bloco fica muito mais atraente, incentivando mais mineradores a se juntarem à competição para minerar os blocos. Como resultado, quanto mais mineradores existirem no sistema, mais segura será a rede. Além disso, o aumento da competição também significa que os mineradores estão investindo continuamente em novos hardwares para garantir que sua energia computacional permaneça relevante na briga pelas recompensas do bloco.
Para garantir que o valor do Bitcoin não seja comprometido por uma oferta infinita, Satoshi Nakamoto escreveu o “evento do halving”, que acontece a cada 210.000 blocos. Quando iniciou-se a rede do Bitcoin, a recompensa do bloco do Bitcoin era de 50 BTC por bloco minerado. Este halving ocorreu em 2012, no bloco #210.000, momento em que a recompensa do bloco passou a ser 25 BTC. O segundo halving ocorreu em 2016, no block #420.000, tendo a recompensa do bloco passado a ser 12.5 BTC.
Este processo continuará a cada 210.000 blocos, até atingir o fornecimento total de BTC (21 milhões de BTC). Estima-se que a última recompensa do bloco será paga em 2140!
Algumas pessoas acham que o preço do Bitcoin muda quando ocorre um halving, mas até agora os dados não confirmam se o preço do Bitcoin sempre aumenta ou sempre cai após o halving. No mínimo, sabemos que o Bitcoin não mudou sua direção em termos de preço — um Bitcoin sempre será um Bitcoin!
Há diversas formas de armazenar um Bitcoin – aqui estão apenas algumas:
Existem diversas corretoras de Bitcoin ao redor do mundo. Essas corretoras permitem que você venda o Bitcoin por outra criptomoeda (altcoins) ou moedas governamentais (USD, EUR, GBP etc.) Ao mesmo tempo, as corretoras de Bitcoin permitem que você armazene com eles seu BTC, o que significa que o fardo de mantê-los seguros é deles. Fique sabendo que já ocorreram incidentes em que as corretoras foram hackeadas ou que perderam os BTC de seus usuários, então faça sua própria pesquisa quando estiver buscando uma corretora segura para armazenar seus criptoativos.Para a lista mais recente de corretoras e pares de trading para esta criptomoeda clique em nossa aba de pares de mercado.
No lugar de manter em uma corretora, você pode manter seu Bitcoin em uma carteira. As carteiras existem em duas formas — quente e fria. Carteiras Quentes (hot wallets) são softwares que permanecem conectados à internet, ou seja, armazenam o Bitcoin online. É mais conveniente transacionar através de uma carteira quente, mas, logicamente, elas são mais suscetíveis a ataques, uma vez que estão conectadas à internet.
Carteiras Frias (cold wallets) são carteiras que não estão “online”. Elas são menos propensas a serem atacadas, já que hackers não podem acessar esse tipo de armazenagem via internet, mas também são muito menos práticas para os usuários, uma vez que podem ser mais caras e exigir mais conhecimento técnico para operar. Exemplos de carteiras frias são carteiras de hardware e carteiras em papel.
Fonte: https://coinmarketcap.com/pt-br/currencies/bitcoin/
O imenso valor do Bitcoin é incompreensível para muitas pessoas. Como uma moeda totalmente digital pode valer mais do que uma onça de ouro? Por que há tanto interesse em Bitcoin? Neste artigo gostaríamos de explicar tudo o que vale a pena saber sobre o Bitcoin, seu desenvolvimento, o blockchain e a mineração.
No mundo real, é normal as pessoas terem segredos. No entanto, desde a revolução digital e a descoberta da Internet, a vida humana tem mudado continuamente para a esfera digital. Os computadores, os smartphones e a Internet tornaram-se parte integrante da vida cotidiana.
No entanto, há um grande problema. Em contraste com a vida real, a Internet não tem segredos. Desde o escândalo da NSA e das revelações de Edward Snowden, ficou claro que as agências de inteligência em todo o mundo potencialmente armazenam e pesquisam qualquer informação de comunicações eletrônicas pela Internet.
Um movimento, os Cypherpunks, já tinha previsto este desenvolvimento no início da década de 1990. Eles perceberam que nenhuma promessa de nenhum governo poderia garantir que não haveria vigilância em massa na era digital. Eric Hughes, um dos primeiros apoiadores do movimento Cypherpunk, escreveu o famoso Manifesto Cypherpunk em 1992, que apelava às pessoas para lutarem pela sua própria privacidade. No entanto, a luta não teve lugar no mundo real em manifestações. Em vez disso, os Cypherpunks dedicaram-se à programação de sistemas anônimos.
Então os Cypherpunks não só discutiram, como lutaram pela sua visão. Eles usaram criptografia para criar sistemas de correio anônimo, assinaturas digitais e dinheiro eletrônico para restaurar a privacidade de cada indivíduo. Mesmo que você não saiba quem é o misterioso inventor da Bitcoin e quem está por trás do pseudônimo Satoshi Nakamoto, assume-se que Satoshi foi pelo menos um apoiador do movimento Cypherpunk, compartilhou as visões políticas e inventou a Bitcoin a partir dessa motivação.
Notavelmente, porém, Satoshi não foi o primeiro a inventar uma moeda digital. Para o movimento Cypherpunk, o dinheiro anônimo e digital era um elemento central na luta pela privacidade monetária e pela liberdade individual. Mesmo antes de Satoshi Nakamoto, havia Wei Dai com o seu b-money. David Chaum inventou o DigiCash, que falhou em 1998. Todos os antecessores da Bitcoin falharam porque não podiam passar sem uma instância central ou porque não podiam resolver o problema do gasto duplo (o problema que impede que uma moeda digital seja emitida duas vezes).
Em 1º de novembro de 2008, Satoshi Nakamoto apresentou o Whitepaper da Bitcoin pela primeira vez na lista de discussão de Criptografia e, assim, a solução para todos os problemas que levaram ao fracasso de todas as moedas digitais.
Dois meses depois, em 09 de janeiro de 2009, Satoshi lançou a versão 0.1 do Bitcoin, mas o interesse inicial foi limitado. Ainda não havia sinais de uma revolução. A primeira transação de Bitcoin, o chamado “Dia da Pizza”, estava ainda muito longe e só aconteceu em 22 de maio de 2010, quando Laszlo Hanyec comprou duas pizzas por 10.000 BTC.
Bitcoin (abreviado: BTC) tem sido conhecida como a primeira criptomoeda do mundo. Todas as criptomoedas subsequentes são referidas como Altcoins (moedas alternativas). Bitcoin é tanto uma moeda como um meio de pagamento. Ao contrário da moeda Fiat, por exemplo, o euro ou o dólar dos EUA, não existe um banco central que imprima a moeda e regule o fluxo de caixa.
À primeira vista, parece absurdo que algo intangível, uma moeda digital, tenha um valor. No entanto, há uma resposta lógica para como a Bitcoin obtém seu valor. Para entender isso, é necessário entender como o euro ou o dólar americano mantém seu valor. Ambas as moedas baseiam-se numa ilusão, numa construção mental, de que uma moeda ou nota tem um valor de 1, 2 ou mesmo 50 (Euro ou USD). De acordo com a Teoria Monetária Moderna, este valor baseia-se unicamente no fato de um governo determinar estes valores e calcular os seus créditos (por exemplo, impostos e outras taxas) nesta moeda.
Na história, o papel-moeda não adquiriu qualquer valor real até estar ligado ao ouro. No entanto, o Tratado de Bretton Woods, que fez do dólar americano a moeda de reserva mundial e obrigou os EUA a deter 28g de ouro fino por 35 dólares, foi cancelado pelo Presidente dos EUA, Nixon, em 1971. O valor do dinheiro foi assim colocado na confiança nos governos. O dinheiro tornou-se um instrumento de política econômica. As taxas de câmbio tornaram-se livres, o valor relativo. Governos e bancos centrais começaram a imprimir quantias inimagináveis de dinheiro para financiar crises.
Desde 1971, o preço do ouro subiu para mais de 1.000 USD. O papel-moeda perdeu assim quase 97 por cento do seu valor em relação ao ouro. Por conseguinte, os economistas liberais duvidam que as moedas Fiat pudessem desempenhar uma função central do dinheiro, a de uma reserva de valor. É aqui que a Bitcoin entra. A Bitcoin é extraída como se fosse ouro. No entanto, o número de Bitcoin está limitado a 21 milhões, para que não possa haver inflação. A Bitcoin é, portanto, uma memória de valor perfeito.
Em última análise, no entanto, o valor da Bitcoin baseia-se exclusivamente na confiança de que a BTC continuará a ter um valor equivalente amanhã. No entanto, a Bitcoin não necessita recorrer a terceiros porque, por exemplo, os bancos não são obrigados a realizar operações.
A base para isto é que a rede Bitcoin é um sistema distribuído peer-to-peer (P2P). A vantagem dos sistemas P2P em relação aos sistemas centralizados reside no fato de poder verificar-se uma interação direta entre as partes, não sendo necessária qualquer mudança. Ao contrário das moedas Fiat, a Bitcoin é, portanto, resistente aos ataques dos governos.
A Bitcoin Blockchain registra cada transação realizada com a Bitcoin, valida as transações e garante a integridade da rede. O Comércio de bitcoins com casas decimais. A menor unidade da Bitcoin é um Satoshi. Uma moeda de bit corresponde a 0.00000001 Satoshi.
A blockchain é a tecnologia revolucionária por trás da Bitcoin e outras criptomoedas inventadas por Satoshi Nakamoto. A blockchain da Bitcoin é uma cadeia de blocos que são conectados por processos criptográficos. Todas as transações já realizadas através da rede Bitcoin e são armazenadas na blockchain. As transações são consideradas confirmadas se forem armazenadas na blockchain Bitcoin (em um bloco).
Um grande problema para moedas digitais e objetos virtuais em geral é o problema da dupla despesa. Ao contrário dos objetos físicos, que só podem ser emitidos uma vez, as mercadorias digitais podem ser usadas várias vezes, em dois locais diferentes (simultaneamente). Aprendemos que as variantes anteriores do dinheiro digital, como b-money e DigiCash, não conseguiram fornecer uma solução viável para este problema. Satoshi Nakamoto encontrou uma solução para isto. A tecnologia Blockchain acaba com este problema exigindo que cada membro da rede (“Full Nodes”) verifique cada transação.
Somente se a maioria dos participantes confirmar que as transações no bloco são únicas é que são adicionadas à cadeia de blocos. Cada novo bloco é ligado ao bloco anterior para garantir uma cadeia de históricos de transações aceitas.
A fim de proporcionar um incentivo para a validação das transações, cada bloco associado à cadeia de blocos é recompensado com uma “recompensa por bloco”. A recompensa atual (em 2018) para “mineração” é de 12,5 BTC. Em 2020, a recompensa será reduzida pela metade para 6,25 BTC, já que a cada 200.000 blocos, a recompensa será reduzida pela metade (aproximadamente a cada 4 anos) até que todos os 21 milhões de Bitcoins sejam extraídos. A mineração resolveu o segundo maior problema dos antecessores de Bitcoin, já que o consenso dos mineradores substituiu uma instituição central (bancos centrais e bancos).
Dentro do protocolo Bitcoin, Satoshi Nakamoto especificou que um bloco com transações Bitcoin pendentes é escrito na cadeia de blocos aproximadamente a cada dez minutos. Um bloco pode conter um número indefinido de transações individuais; o limite é apenas o tamanho do bloco, isto é 1 Megabyte (MB).
Os mineiros competem pela produção destes blocos. A prova de trabalho é um quebra-cabeça criptográfico que determina qual minerador tem permissão para escrever o próximo bloco na blockchain da Bitcoin. Os mineradores pegam as transações (ou sua árvore Merkle) e adicionam uma cadeia aleatória (o “Nounce“) para eles e fazem o hash de ambos os valores. O Minerador compara o resultado com uma condição. Se isso não for verdade, o Minerador tentará uma nova string até encontrar um hash. As transações são assim verificadas combinando-as com um hash hexadecimal de 64 dígitos. Para resolver esta tarefa, o a recompensa do bloco é atribuída ao minerador bem-sucedido. Este processo é repetido a cada 10 minutos.
Nos primeiros dias ainda era possível extrair Bitcoin com um computador normal ou laptop (com a CPU). No entanto, as GPUs (placas gráficas) substituíram as CPUs já em 2010, até que as GPUs foram substituídas pelas ASICs ainda mais especializadas (“circuitos integrados específicos de aplicações”) da mineração de Bitcoins em 2013. As ASICs são chips de computador que foram especialmente desenvolvidos para a mineração de Bitcoin. Elas não podem executar qualquer outra função. Com o surgimento de fazendas de mineração inteiras usando ASICs, a potência de hash e a dificuldade de mineração da rede Bitcoin tornaram-se grandes demais para minerar Bitcoin como um indivíduo.
A fim de cumprir o prazo para a redução da metade do bloco, a rede Bitcoin tem como objetivo verificar um novo bloco a cada dez minutos. À medida que o número de mineradores na rede Bitcoin aumenta, aumenta também o poder computacional, o que significa que há uma maior probabilidade de alguém resolver o puzzle criptográfico em menos tempo. Portanto, a dificuldade da mineração de Bitcoin aumenta.
Com o aumento da taxa de hash, também o grau de dificuldade aumenta. Todos os blocos de 2016 (aproximadamente a cada duas semanas), portanto, mudaram a dificuldade da mineração Bitcoin. Se o tempo do bloco for inferior a 10 minutos e a taxa de hash for alta, o nível de dificuldade é ajustado para cima para cumprir a regra dos 10 minutos.
Uma das perguntas mais comuns sobre Bitcoin é o que acontece quando todos os 21 milhões de BTCs forem minerados. Já em 2032, a “recompensa de bloco” estará sob um único dígito. A partir de certo ponto, a mineração deixará de ser rentável simplesmente por causa do empréstimo, mesmo que o preço do Bitcoin ainda suba muito mais de 100 mil euros, como alguns especialistas acreditam ser realista. Como aprendemos, no entanto, os mineradores são essenciais para a segurança da rede. O que vai acontecer então?
Em princípio, são concebíveis dois cenários. Já sugerimos a primeira. O preço da Bitcoin aumentará com cada redução pela metade da recompensa do bloco. Esta tendência já foi observada na redução para metade que se verificou até agora. O segundo cenário utiliza os custos de transação necessários para cada transação Bitcoin. Os custos de transação devem assumir o pagamento dos mineradores em muitos anos. Esta é outra razão pela qual muitos desenvolvedores de Bitcoin são a favor da manutenção do tamanho do bloco de 1 MB, para que, devido à escassez deste recurso, os custos de transação possam ser usados para pagar os mineradores.
Outro tema que se tornou particularmente interessante em 2017 é o dos hard forks.
Bitcoin Cash, o primeiro e mais controverso hard fork da Bitcoin, surgiu em 2017 em uma disputa sobre como a blockchain da Bitcoin devia escalar. Então: Como é possível que a Bitcoin seja usada por uma grande massa, por milhões de pessoas? No centro da discussão esteve o controverso tamanho de bloco de 1 MB, que limita o número de transações que podem ser incluídas em um bloco. Notavelmente, a Bitcoin não tinha limite de tamanho no início. Só em Setembro de 2010 é que a Satoshi mudou o código para 1 MB.
Já em 2013, a discussão veio a crescer em relação ao tamanho do bloco. Por um lado, havia a facção que queria deixar o protocolo Bitcoin original inalterado o máximo possível e escalar “off-chain” através da rede Lighting. Por outro lado, havia a facção a favor do aumento do tamanho do bloco para escalar Bitcoin o mais rápido possível.
Em 01 de agosto de 2017, a “Guerra do Tamanho do Bloco”, que durou mais de dois anos, culminou com a cisão da Bitcoin Cash (BCH). Simplificando, a Bitcoin Cash “copiou” o blockchain original e mudou o código imediatamente após o hard fork para um novo limite de tamanho de 8 MB.
Este evento provou ser um golpe de sorte para os investidores de Bitcoin. Os proprietários da Bitcoin (BTC) no momento do instantâneo receberam o mesmo montante de Bitcoin Cash (BCH). Ao longo de 2017, muitos outros Hard Forks da Bitcoin surgiram, mas além da Bitcoin Gold, elas não foram mais significativos e foram predominantemente classificados como fraude.
Fonte: https://www.crypto-news-flash.com/pt-pt/o-que-e-bitcoin-btc-historia-e-guia-para-principiantes/
O Bitcoin (BTC) é uma moeda digital ou virtual baseada em uma rede peer-to-peer, “ponto a ponto”, criada em 2009 para se tornar uma substituição viável das moedas fiduciárias e dos sistemas de pagamento convencionais. Com base em um mecanismo descentralizado, o Bitcoin é indicado pelo BTC e visa tirar o controle do dinheiro dos governos e grandes organizações e entregá-lo ao povo. Bitcoin não é uma entidade física; é um código que existe em um razão presente em todos os computadores da rede.
Toda transação que ocorre no blockchain é transparente e é visível para todos. Nenhum banco, estado ou autoridade central tem poder sobre o Bitcoin, e seu preço é estritamente definido pela dinâmica da demanda e da oferta no mercado financeiro. Desde 2009, se tornou a criptomoeda mais popular e valiosa, aceita por centenas de varejistas e marcas em todo o mundo. Aprenda o que é Bitcoin e como ele funciona.
Lançado em janeiro de 2009 por um indivíduo anônimo ou uma equipe que usa o pseudônimo de Satoshi, a moeda Bitcoin e seu blockchain foram criados para recuperar o controle do dinheiro de grandes instituições financeiras e governos e entregá-lo ao povo. Ele foi projetado para funcionar em uma infraestrutura transparente e descentralizada. Além disso, também permitiu um nível mais alto de anonimato e acessibilidade.
Quando o Bitcoin foi lançado, os países do mundo inteiro estavam lutando para lidar com a recessão causada pelo crash do mercado imobiliário nos EUA. A recessão deu origem à sensação de que essas grandes instituições financeiras têm uma quantidade razoável de controle sobre a economia do país. Os regulamentos que estavam em vigor falharam em mantê-los sob controle. Além disso, o uso dessas instituições para questões financeiras significava que você precisava compartilhar suas informações pessoais com elas, lidar com os atrasos e pagar uma alta taxa de transação.
O Bitcoin foi a primeira criptomoeda que tentou resolver esses problemas, fornecendo uma alternativa para pessoas que não querem confiar nos bancos para gerenciar suas finanças e transações.
O Bitcoin conta com uma rede ponto a ponto, uma coleção de computadores chamados nós que são vinculados entre si e executam o blockchain do essa criptomoeda. É chamado de blockchain porque contém blocos de códigos encadeados em ordem cronológica, com cada bloco tendo um registro de transações. Como a blockchain está presente em todos os computadores ou nós, ninguém pode fazer alterações por conta própria, pois outros nós não irão verificar essas alterações.
As pessoas que possuem esses nós, processam e verificam as transações são chamadas de mineradores. Por investir no ecossistema Bitcoin e facilitar a verificação, eles são recompensados em BTC. Esses mineradores garantem que nenhuma transação não autorizada ocorra na blockchain e garantem que nenhuma pessoa tenha mais controle sobre a infraestrutura da blockchain para manter a descentralização. Novos bitcoins estão sendo recompensados para os mineradores a uma taxa que está continuamente em declínio, já que a oferta total de Bitcoin é limitada - ou seja, 21 milhões de moedas.
Diferentemente das moedas fiduciárias, que são impressas com base no número de bens e serviços criados por um país para garantir a estabilidade dos preços, a criptomoeda Bitcoin é criada por meio de um algoritmo que leva em consideração diferentes fatores. O Bitcoin funciona com dois tipos de chaves - pública e privada. Essas chaves são longas sequências de letras e dígitos criadas pelo algoritmo de criptomoeda da blockchain Bitcoin. As chaves públicas são visíveis a todos para transparência e manutenção de registros, enquanto as chaves privadas reforçam a propriedade e a transferibilidade.
Nas criptomoedas a rede P2P também funciona da mesma maneira. O que realmente impressiona na tecnologia P2P implantada no funcionamento das criptomoedas, é que eliminou totalmente a necessidade de qualquer instituição financeira para a confirmação de transações e o estabelecimento de confiança no sistema.
O dinheiro não precisa mais sair da conta do seu banco e ir para outro banco até chegar na conta de outra pessoa. Com as criptomoedas basta você sinalizar o endereço da carteira de quem vai receber e simplesmente enviar. Detalhe funciona em todos os lugares do mundo, basta ter um computador ligado a internet.
Para entender o seu funcionamento, devemos voltar à definição da rede P2P, pois a moeda digital é exatamente isso: registros criptografados de entradas e saídas de transações em um banco de dados descentralizado que são compartilhados.
Uma transação de Bitcoin é semelhante um registro num cartório, por exemplo. Mas vale destacar que milhares de pessoas fazem transações diariamente. Certamente é um número enorme de informações e registros. Mas onde eles são armazenados?
Os registros das transações de Bitcoin são armazenados em blocos. A cada 10 minutos surge um novo bloco que deve armazenar as novas transações que são feitas na rede.
Esse novo bloco se liga ao anterior, formando uma rede de blocos interligados e interdependentes um do outro. Ou seja, as informações são inseridas em um bloco que se liga ao bloco anterior de outras transações já registradas.
Primeiro vamos explicar o que significa esse nome/sigla: P2P significa Peer to Peer e o 2 da sigla é um trocadilho com a palavra to (“para” em inglês), já em português, significa “par a par”. Possibilita a transferência de qualquer dado sem a necessidade de um intermediário.
O nome se refere ao formato à disposição dos computadores interligados à rede, onde cada computador conectado realiza as funções de cliente e servidor ao mesmo tempo, dessa forma, tudo é descentralizado, sem um único servidor centralizado que detenha o arquivo e precisa se encarregar de enviar todos os milhares de pedidos ao mesmo tempo.
Sim e não. Atualmente, o Bitcoin é a alternativa mais viável à moeda convencional. No entanto, ainda está muito longe de adquirir a onipresença, a conveniência e a velocidade do dinheiro suportado pelas instituições financeiras tradicionais. Dito isto, foi relatado pelo HSB que cerca de 36% das pequenas e médias empresas nos EUA estão aceitando o Bitcoin como uma moeda válida. Alguns dos nomes notáveis incluem Expedia, Microsoft, AT&T, Overstock, Burger King e Wikipedia.
É importante observar que, em comparação com as altcoins, o Bitcoin tem sido mais popular com marcas centradas no consumidor como KFC, Playboy, Twitch, CheapAir e Subway. A maioria das outras moedas digitais é geralmente aceita por marcas e empresas que construíram seus negócios com uma abordagem focada em criptomoedas. Ao longo dos anos, o BTC adquiriu mais participação no mercado do que qualquer outra moeda virtual. No entanto, ainda há um longo caminho a ser considerado tão bom quanto o dinheiro real.
Até o momento, a taxa média de transação do Bitcoin é de US $3.074 por transação, um aumento de 40% em comparação com o ano passado, quando a taxa média de transação era de cerca de US $2,196. A taxa média de uma transação de Bitcoin é determinada em dólares americanos quando um minerador processa e verifica uma transação na blockchain Bitcoin. Lembre-se de que as taxas podem variar dependendo do tráfego da rede ou da alta demanda por provas de trabalho. No último mês de 2017, quando o preço do BTC atingiu seu máximo, a taxa média de transação atingiu seu ponto mais alto, quase atingindo a marca de US $60,00.
Além disso, as comissões e taxas cobradas por uma variedade de trocas de criptomoedas, incluindo serviços de negociação, diferem em termos de porcentagem e estrutura de preços. Geralmente, a compra e venda por transferência bancária custará entre 0,5% e 3%, enquanto o uso de cartões de débito pode custar até 10%. Na mesma nota, as transferências bancárias podem vir com uma taxa fixa. O preço das transações com Bitcoin pode ser bastante complexo e diferir consideravelmente dependendo de fatores, incluindo modo de pagamento, quantidade de Bitcoin e presença geográfica.
Projetado para ser uma alternativa viável de pagamento, o Bitcoin oferece uma ampla variedade de benefícios, incluindo os seguintes:
Transparência: o sistema é completamente transparente e permite que qualquer pessoa possa verificar a integridade dele. A transparência do sistema por trás do BTC foi reconhecida por grandes nomes de todas área, como juízes, cientistas da computação e empresários.
Melhorando constantemente - A qualquer momento, centenas de desenvolvedores estão trabalhando no projeto Bitcoin Core para melhorar ainda mais o sistema de pagamento, incluindo processamento e verificação mais rápidos e taxas de transação ainda mais baixas.
Pseudo-anônimo: nem as transações nem as contas estão conectadas às identidades dos usuários (dependendo da plataforma usada).
Tudo o que você faz na internet não pode ser anônimo em termos absolutos. Dito isto, em comparação com o funcionamento das transações financeiras convencionais, o Bitcoin pode ser considerado como relativamente anônimo. A questão é que os governos estão tentando regulamentar o comércio de criptomoedas, o que significa que eles exigem que as trocas e plataformas de negociação cumpram os regulamentos KYC (Conheça o seu cliente) e AML (anti lavagem de dinheiro). Ao vender ou comprar Bitcoin em qualquer grande troca de criptomoeda confiável, você precisa fornecer pelo menos algumas informações pessoais para verificação.
Há também um outro lado do anonimato. Quanto mais anônimo você deseja que suas transações sejam, mais você fica longe das trocas de criptomoedas. E mesmo assim, é altamente provável que, se uma agência governamental ou um hacker especialista quiser descobrir sobre você, eles o façam.
O Bitcoin é um sistema inerentemente seguro, pois o mecanismo de blockchain é projetado para imutabilidade - o que, em linguagem simples, não pode ser revertido depois que uma transação ocorre. Além disso, a transação não pode acontecer a menos que todos os nós a verifiquem e dêem seu aceno de aprovação. Além disso, o BTC é protegido com um sistema de encriptação, tornando impossivelmente difícil para um hacker ou qualquer outro invasor malicioso invadir o blockchain.
Para armazenamento seguro de Bitcoins, estão disponíveis muitas carteiras de software e hardware que garantem que seus ativos digitais não sejam comprometidos. Essas carteiras podem ser protegidas ainda mais com autenticação de dois fatores, bem como uma senha.
Bitcoin é um projeto vasto e dinâmico, com várias equipes e centenas de desenvolvedores trabalhando em diferentes aspectos dele em todo o mundo.
Uma das melhores coisas do BTC é que é um serviço gratuito, e qualquer desenvolvedor pode contribuir. Todo o código é armazenado em um repositório do GitHub, enquanto conversas sobre desenvolvimentos futuros ocorrem na lista de discussão Bitcoin-dev e no GitHub. Os desenvolvedores podem participar de projetos iniciais, nos quais podem escrever testes, corrigir gargalos existentes e trabalhar para encontrar soluções para problemas conhecidos. Algumas das equipes diretamente envolvidas no desenvolvimento do Bitcoin incluem o seguinte:
Os principais colaboradores do BTC são mencionados no site, classificados pelo número de compromissos. Os principais colaboradores incluem Wladimir J. van der Laan com 6500+, MarcoFalke com 2500+ e Pieter Wuille com 1500+ commits. Você pode ver a lista completa no site oficial do Bitcoin. Além do núcleo e do desenvolvimento direto do BTC, existem muitos projetos de software livre nos quais os desenvolvedores podem trabalhar, incluindo Bitcoin Wallet, BFGMiner e Armory.
No início de 2018, o Shopping Paço Alfândega, em Recife, passou a aceitar Bitcoin em todas as suas lojas. Overstock, Microsoft e Dell também aceitam a criptomoeda como forma de pagamento. E, com a adesão do PayPal, as possibilidades de compra com BTC aumentaram.
Além disso, você pode usar as criptomoedas para: Comprar produtos em diversos sites do exterior.
Quando você faz compras em sites do exterior, você usa seu cartão de crédito, porém o governo lhe cobra 6,38% de imposto (IOF). Para economizar, basta utilizar como meio de pagamentos o Bitcoin. Diversos sites já aceitam BTC como forma de pagamento lá fora, como Dell, Microsoft, Ovestock, TigerDirect, NewEgg e em breve qualquer site que aceite Paypal.
No Brasil não é difícil encontrar pessoas que aceitem o Bitcoin no Mercado P2P informal. Em páginas do Facebook e em classificados, é possível encontrar várias pessoas aproveitando das vantagens do Bitcoin para vender produtos. Más información en nuestras guías: "O que comprar com Bitcoin em 2020?" e "Quem aceita Bitcoin?".
Como o Bitcoin é um concorrente direto de instituições financeiras e bancos, eles não desejam investir diretamente no projeto. Dito isso, eles estão tentando experimentar a blockchain Bitcoin e outras criptomoedas descentralizadas para desenvolver uma infraestrutura de pagamento mais viável e amigável ao consumidor. Esses bancos e instituições financeiras incluem Bank of America, JP Morgan, BNP Paribas, SocGen, Citi Bank, UBS, Barclays, Banco Santander, Standard Chartered e Goldman Sachs.
Mineração é o processo que ajuda o Bitcoin a processar transações e manter a blockchain segura. Envolve adicionar novos blocos ao blockchain, transportando novas transações e mantendo um registro cronológico. Depois que a transação é verificada, os blocos são divididos, as chaves são criadas e os BTCs são transferidos. Os mineradores também podem criar novos Bitcoins usando o poder da computação para encontrar soluções para problemas de criptomoedas. No entanto, isso também é verdade para outros ativos.
A recompensa dada em termos de BTC é baseada na decisão unânime da rede e geralmente é de cerca de 6,25 BTC. Para garantir que não haja inflação, o Bitcoin tem uma oferta fixa de 21 milhões de BTCs.
Se você deseja armazenar seu BTC de maneira segura, precisará de uma carteira BTC. Pode ser um dispositivo ou software físico que você pode usar no seu navegador ou fazer o download como um aplicativo no seu PC ou celular. Algumas das principais carteiras do BTC incluem o seguinte:
Não existe uma resposta fácil a esta pergunta. O problema é que as criptomoedas, incluindo o Bitcoin, só são famosas há alguns anos e não têm uma infraestrutura estável por trás delas. Isso significa que o preço é ditado estritamente pela demanda e pela oferta, que pode ser afetada por vários fatores políticos e sociais. Isso introduziu muita volatilidade no espaço criptográfico. Por um lado, você pode perder muito dinheiro em questão de minutos, enquanto, por outro, pode ganhar muito em pouco tempo também.
É por isso que você precisa ser extremamente cauteloso ao lidar com criptomoedas, incluindo Bitcoin. Invista apenas um valor que, se perdido, não tenha nenhum efeito adverso em sua situação financeira. O Bitcoin está aqui para ficar, mas ninguém pode prever como seu preço se moverá no dia seguinte. Você precisa exercer a devida diligência ao investir e garantir que está tomando todas as medidas de segurança.
Fonte: https://guiadobitcoin.com.br/bitcoin/